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Friday, December 04, 2009

Recebi no spam

O texto abaixo veio numa mensagem de uma pessoa de quem nunca ouvi falar, na qual meu endereço de email não estava… vai entender. Pelo menos a anedota é divertida…

> CONVERSA ENTRE DUAS AMIGAS MORTAS ( PREMIADA NO FIP DE 2009 EM PARATY)
>
>
> -Morri congelada.
>
> -Ai que horror !!! Deve ter sido horrível ! Como é morrer
> congelada?
>
> -Bom, no começo é muito ruim: primeiro são os arrepios,
> depois as dores nos dedos das mãos e dos pés, tudo
> congelando.
> Mas, depois veio um sono muito forte e eu perdi a
> consciência.
> E você, como morreu ?
>
> -Eu ?
> Morri de ataque cardíaco.
> Eu estava desconfiada que meu marido estava me traindo.
> Então, um dia cheguei em casa mais cedo, corri até ao quarto e ele
> estava na cama, calmamente assistindo televisão.
> Ainda desconfiada, corri até o porão para ver se
> encontrava alguma mulher escondida, mas não encontrei
> ninguém.
> Depois, corri até o segundo andar, mas também não vi
> ninguém.
> Então, subi até o sótão e, ao subir as escadas,
> esbaforida, tive um ataque cardíaco e caí morta.
>
> -Puxa, que pena...
> Se você tivesse procurado no freezer, nós duas estaríamos
> vivas!

Sunday, November 22, 2009

Fim de ano, #1

Sentado no sofá da sereia
com um livro ou um conto, e um café no ponto
espero cair, melancólica, a areia

Monday, November 09, 2009

The trouble with tribbles

Saturday, October 17, 2009

Google Wave, primeiras impressões

Comecei a usar o Google Wave há alguns dias.

Por enquanto, ainda há aquela sensação de entusiasmo com a novidade, a curiosidade de explorar cada aspecto do sistema novo. Mas algumas coisas já ficaram bem claras. A primeira delas é que o Google Wave deixa muito a desejar no quesito desempenho. Um computador um pouco mais antigo terá dificuldades em lidar com o sistema, que tem um tempo de resposta bem ruim, principalmente levando em conta as suas pretensões.

O sistema de "threads" é bem interessante. Não sei se ele será toda essa revolução que o Google tem alardeado por aí, mas ele certamente vai fazer a diferença. Mas a grande fonte da flexibilidade desse sistema, os gadgets e bots, ainda requerem muito trabalho. Os gadgets nativos do Google até agora funcionaram a contento, embora não tenham demonstrado muita desenvoltura. Os bots, ou gadgets feitos por terceiros, são outra história. Em geral eles mal funcionam, e alguns deles eu não consegui fazer funcionar de jeito nenhum. Boa parte do sucesso do Wave depende deles começarem a funcionar - e a funcionar bem. Não apenas do ponto de vista operacional, mas também em tratando-se simplesmente de adapatar a plataforma do Wave a um "modus operandus" adequado, de maneira a abrir possibilidades para que sistemas diversos possam ser integrados a um mesmo wave.

Ao mesmo tempo, uma das coisas que ficou imediatamente claras é que há certas coisas que foram equivocadamente associadas ao Wave. Por exemplo, não acho que seja possível - nem que faça sentido - integrar Google Reader e Google Wave. Pelo menos, não de maneira direta. Seria interessante um gadget que pudesse pegar um ou dois itens isolados do Reader para servirem como recurso dentro de um wave, mas algo além disso simplesmente não faria sentido.

Mais importante, a integração do Twitter ao Wave é precária, na melhor das hipóteses. Do jeito como está agora isso não poderia ser feito de uma maneira que não fosse impraticável. Isso, claro, supondo que Tweety the Bot funcionasse direito.

Mas, como diz o título ali em cima, estas são apenas primeiras impressões, e faz apenas uns dois dias que estou "na onda". Além disso, por enquanto trata-se apenas de um preview, e por isso tenho certeza de que muita coisa ainda deve mudar conforme o sistema for evoluindo, supondo que os desenvolvedores dêem ouvidos a quem já está "surfando".

Thursday, October 15, 2009

More a test than a post

Although this is more of a test than a real post, I wanted to put something here anyway.

It’s not easy coming up with stuff to write in a blog. Anyone who has ever had one knows it. Especially if it’s not a theme-oriented enterprise, but just some place where one would like to register a few thoughts about whatever topic comes to mind.

Of course, I could write about my work – but that would take too much time to write in a few minutes. Or, I could talk about my own personal issues, but they’re just that – personal. So, no. My whole idea about a blog would be to write about interesting stuff from my own point of view, but to be honest I haven’t been having much time for much…

Anyway, just as I was typing the last sentence above I received my invitation to Google Wave. So I guess now there’s something cool to rant write about!

Finally I will get the chance to try it out and see if the hype is deserved. Even though I would like to start “fresh” I am already assuming that the hype is deserved, based on what I’ve seen around the web.

Sometime soon I will post my first impressions about it.

Wednesday, October 07, 2009

Vida Senóide

Eu estava, ainda agora, olhando posts antigos aqui do blog.

Impressionante como as coisas mudam tão radicalmente no curto período de um ano. Em outubro de 2008 houve um único post aqui. Foi um texto de André Comte-Sponville, que vi pela primeira vez no pôster que foi exibido no casamento do meu irmão, no mesmo dia em que defendi meu mestrado, uma semana após a morte do meu pai.

Acho que nunca serei realmente capaz de descrever com propriedade a sensação de perder meu pai. Por mais que tenha sido, até certo ponto, algo previsto com alguns anos de antecedência, ainda assim foi algo para que não pude me preparar.

A verdade é que foi uma época tão conturbada na minha vida que sinto orgulho de, no fim de tudo, ter conseguido permanecer em pé.

Ironicamente, é justamente isso que me persegue agora.

A grande razão pela qual eu tive forças para seguir em frente, para não desistir e não baixar a cabeça, embora estivesse fisicamente longe, nunca estivera tão próxima de mim. Mesmo que fosse apenas um chaveirinho sem graça. Porque aquele chaveirinho era, naquele momento, tudo o que existia de certo e verdadeiro no mundo para mim.

Ainda assim, o tempo foi passando e a falta de contato direto aos poucos foi reclamando sua parcela. E quanto ele finalmente aconteceu, tudo ficou estranho. De repente a conexão que eu sempre achei que suportaria tudo se mostrou frágil. Pior, fragilizada. E agora me assombra a incerteza do que pode acontecer daqui pra frente, pra não falar da sombra do que aconteceu no passado.

Por um lado isso é até bom, essas situações nos levam a reavaliar as atitudes do passado, e assim passamos por aquele crescimento pessoal tão característico das épocas ruins.

Mudei muito nos últimos tempos, mas a pessoa que mais deveria ter visto isso não viu. E agora o que mais temo é ser julgado pelo que eu era, e não pelo que eu sou.

Friday, October 02, 2009

Rio 2016... so what?

Ok, então finalmente o Rio de Janeiro conseguiu emplacar uma candidatura e (provavelmente vencendo pelo cansaço) conseguiu ganhar a eleição de sede das Olimpíadas de 2016.

Por um lado, isso não deixa de ter um lado positivo (afinal de contas, alguma coisa de bom os eleitores devem ter visto pra decidir votar no Rio). Eu mesmo acho que existe uma pequena chance de isso trazer boas coisas para o Rio de Janeiro e para o Brasil em geral. Afinal de contas, os Jogos Olímpicos não são um evento "pequeno" como os Pan-Americanos. O mundo inteiro estará com os olhos voltados para cá. Isso significa uma de duas coisas: ou o Brasil finalmente toma vergonha na cara (ou, pelo menos, a sede dos Jogos) ou o mundo inteiro vai finalmente ver os podres mais vergonhosos da Cidade Não Tão Maravilhosa Assim.

E é justamente esse o problema. Conhecendo o Brasil, é fácil notar que, embora haja muita coisa boa por aqui, não somos um país maduro o suficiente. Não sabemos lidar com a posição que temos no mundo, não sabemos lidar nem mesmo com nossa própria riqueza. Nosso povo não dá valor ao próprio país e, enquanto não desenvolvermos a consciência de que temos que valorizar o que é nosso, nunca vamos sair do lugar.

Claro, a esperança é a penúltima a morrer. Mas quando o assunto é Brasil é bem difícil acreditar...

Thursday, September 03, 2009

99 anos de Corinthians

Ser corinthiano é aquela coisa inexplicável, aquele estado de espírito agitado e turbulento, a paixão desmedida. Cada corinthiano tem uma história de amor pelo clube, uma dessas razões inexplicáveis para torcer com tanta força por um time que não precisa ser campeão mais vezes que os rivais, nem sequer precisa de estádio para ter a maior torcida em seu próprio estado de todos os clubes brasileiros.

Ser corinthiano é ter a vida marcada igualmente pela glória e pela dor, pela alegria e pelo sofrimento. "Corinthiano, maloqueiro e sofredor, graças a Deus."

E só quem é entende. Não dá pra explicar, ou se é, ou não. A torcida desse time tem seus mistérios, aqueles fatos inexplicáveis, aqueles atos extremos e desmedidos, provocado por um time de futebol. Às vezes nem mesmo o corinthiano compreende de onde vem esse sentimento, mas ele não pode fazer nada senão torcer, espremer os olhos quando o adversário ataca, trocar de canal achando que isso vá mudar a sorte do time, gritar insanamente mesmo sabendo que o alvo de seu grito não pode ouvi-lo. E acaba fazendo parte de um povo que não tem distinção alguma, e cujo entusiasmo incomoda tanto que mesmo quem não gosta de futebol torce contra.

Que outro time de fora do Rio de Janeiro jogou em casa em pleno Maracanã, como fizemos em 76?

Que outro time viu sua torcida aumentar, apesar do jejum de 23 anos sem títulos e do tabu contra o Santos de Pelé?

Daqui a 362 dias serão 100 anos de paixão. Juca Kfouri já colocou em palavras melhor que eu seria capaz: "para o corinthiano ser campeão é mero detalhe.

Razão pela qual o centenário corinthiano deve ser comemorado por si mesmo.

Se junto vierem novas conquistas, muito bem, nada contra.

Mas a maior conquista é estar vivo, há 99 anos, no coração do povo corinthiano.

Com a certeza da eternidade."

Tuesday, August 18, 2009

In favor of consistency

Since I came back from Europe I have been discovering some things about people and about myself that are making some difference on the way I try to live my life.

For one, I realized the obvious - World of Warcraft was consuming my life. Don't get me wrong, the game is awesome, and I love playing it. Also, I met a few amazing people while playing it. However, it's too addictive, and the last thing I need right now is a game with which I end up spending 5-6 hours every day (in-game and otherwise). There is a lot going on in my life and I really can't afford it. My PhD is picking up the pace, I'm trying to reconstruct a few links I lost in the past few months, and quite frankly I need some consistency in my overall way of life.

And consistency is what I realized I needed when I came back. While adapting myself to my current time zone I managed to achieve a decent sleep schedule (even though it isn't a 28-hour day). Before my sleep was somewhat erratic, partly due to my WoW habits. Now I'm usually asleep before midnight and up at 6h30 or so. I have time to properly wake up, take a shower, have a decent breakfast (pretty decent actually, considering the price I pay for it) and get to work before 9 AM (usually way before that, actually). Also, I manage to spend less time on overall procrastination and get some work done. After that things still get a little fuzzy until the end of the afternoon, but I'm working on that. Then I go home, relax for a little bit, do some reading, practice with my guitar, and the day is over.

I can't say it is perfect, but it is certainly way better than what I've been doing before. And, even if I still don't have every hour of the day planned out, it's actually way more than I have ever managed to get done in a spontaneous way. And I'm proud of it, because this helps me get some work done, which in turn gives me that nice accomplishment feeling we get from getting things done, which motivates me to keep on doing this. It's a virtuous circle I'm intent on not only keeping alive but enhancing.

I guess all I needed to get this working was a little motivation - and on this trip to Finland I got all the motivation I needed, and then some. Keeping certain bonds alive is paramount to my plans for the future, and I'm glad I realized that before it was too late.

Thursday, August 06, 2009

De volta.

Cheguei hoje de viagem. Agora o que tenho pela frente é me readaptar ao fuso horário e seguir com o meu trabalho.

Essa viagem foi importante por tantos motivos que não dá nem pra enumerar. O primeiro deles foi matar uma saudade que estava me torturando há dez meses. O curioso é que, agora que estou de volta, nunca essa saudade foi tão forte, nem nunca doeu tanto.

O segundo foi restaurar, pelo menos em parte, algo de que eu não cuidei como deveria - um erro pelo qual quase paguei caro (demais). Para ser honesto, ainda existe aquele pequeno "gremlin" lá no fundo da minha consciência gritando enlouquecido, me perturbando de uma maneira que eu nunca achei que fosse possível. A verdade é que a perspectiva que enfrentei foi terrível, algo que não consigo descrever. A lição que tiro disso é que nunca devemos ter o amor como algo garantido, que vá resistir a qualquer teste que apareça. Ele tem que ser cultivado, alimentado. E tudo o que fazemos ou dizemos conta. No meio do turbilhão em que me encontrava, quase me esqueci disso e pus tudo a perder. E sei que terei pesadelos por muito tempo.

O terceiro foi finalmente perceber que, por mais que o mundo seja um lugar grande, pessoas sempre serão pessoas, educadas ou não, alegres ou não, sem distinções. E que há mais que o velho esquema "escola-cinema-clube-televisão".

Sunday, June 28, 2009

Levante a mão quem nunca tentou o moonwalk

Não sei qual a média de idade com a qual o gosto musical de uma pessoa começa a se formar. Na minha experiência, isso nem mesmo é algo que se define em algum momento e passa fundamentalmente o mesmo durante a vida - meu próprio gosto passou por várias transformações ao longo dos anos.

Uma coisa é certa, nunca fui um grande fã do pop. Com uma exceção óbvia: Michael Jackson. Não sei dizer ao certo como comecei a gostar da música dele, mas é certo que ela dominou a minha pré-adolescência. Uma das memórias mais claras que tenho daquela época é a de, no intervalo das aulas, ficar ensaiando os passos de dança no corredor da escola, recoberto de azulejo vermelho, bastante liso e propício para deslizar os pés no moonwalk.

Foi ao som das músicas dele, também, que aprendi os primeiros rudimentos do inglês. Quantas horas não pratiquei ao cantar junto com as letras de Beat It, Thriller, Black or White, entre tantas outras! Beat It, em particular, é parte integrante da trilha sonora da minha vida - o riff inicial evoca inúmeras memórias bastante antigas, e sempre traz um sentimento nostálgico.

Com o tempo meu gosto foi mudando e gradualmente acabei me afastando um pouco dessa linha, seguindo outros estilos. Ainda assim, acompanhava à distância as notícias que apareciam a respeito dele, e me entristecia ao ver que, com o passar dos anos, os aspectos mais negativos de sua personalidade começaram a se sobressair sobre seu talento, e considero que a maior parte da responsabilidade sobre essa transformação é de sua família, que não apenas se mostrou incapaz de fornecer o apoio necessário de que uma pessoa na posição dele tanto necessitava, mas deliberadamente o reduziu a uma síntese do seu talento, minimizando a importância de manter um lado "normal". Além da família, o outro grande culpado foi a mídia paparazzi, esse setor sujo e medíocre da imprensa que sobrevive das desgraças pessoais de pessoas públicas, cujo único objetivo é ganhar dinheiro às custas da privacidade das pessoas, que alimenta as excentricidades e atitudes desconexas de uma "estrela", aproveitando-se do aspecto triste e perturbador das pessoas que não se contenta em submeter ao mais invasivo dos escrutínios todos os detalhes das vidas privadas das pessoas que cometem o erro de tornarem-se bem sucedidas.

Mas, à parte esse pequeno discurso moralista, não pretendo aqui fazer nenhuma análise da vida ou da morte de Michael Jackson. Quero apenas deixar registrada a marca que ele teve em minha vida, através especialmente da sua música, sem a qual as décadas de 70, 80 e 90 teriam sido completamente diferentes.

Não pretendo acompanhar o espetáculo triste que se seguirá à sua morte, algo que tem se tornado a regra na imprensa mundial e que francamente acho abominável: a idéia de que é necessário divulgar todo e qualquer detalhe que se descubra a respeito de qualquer aspecto que seja remotamente relacionado ao assunto. Acho triste esses plantões de notícias em que detalhes mínimos são revelados, como por exemplo a tal fita com a gravação da ligação para o telefone de emergência. Esse tipo de informação não serve para nada, e só consigo vê-la como justificativa para a existência de mais canais de notícias que é possível acompanhar.

Prefiro me lembrar dele pela sua música, porque no fim das contas, é isso que importa.

Pra finalizar, fico com o twitter de Shanna Moakler: "The hard thing about getting older is watching all those who inspired you pass".

Tuesday, June 02, 2009

Not ready yet.

I'm supposed to write a long, introspective post here. This is not it.

There is a post I've been meaning to post here for some time now. A post with the intention to summarize all that happened during the last 12 months and, most importantly, what I have learned from that.

But I'm still not ready to write it. I still don't feel comfortable at all around this subject. Sometimes I'm just numb enough not to think about it, and sometimes it still feels like everything happened yesterday. I still haven't felt like anything is ok. At all.

More recently I've been able to get by most of the day just fine. But it's not a stable equilibrium - a small thing can trigger an emotional avalanche that overwhelms me and I can barely manage it. I have been subjected to such a nuclear blast - in so many different ways - that I still haven't had time enough to restructure myself.

Hopefully sometime this year I will be able to break this spiked shell I have gotten myself into and get to move on with my life. Right now, everything just seems to be on hold - even as everything keeps spinning.
Blogged with the Flock Browser

Friday, May 29, 2009

Testing Flock

As usual, I'm not satisfied with stuff in my computer.

For some reason there's always something I feel could be better in my computer. A program that could be doing stuff it does not but would be useful to me, a way it should behave or something else.

I'm not complaining. This is actually simply the statement of a fact. One that I consider a good thing, to be sure. It means I'm always looking for ways to make things better.

This time I'm testing a new web browser. I've been experimenting with a few of them for the past few months, until finally giving up on Safari a couple of weeks ago, mostly because of its huge hard disk requirements - that page thumbnail feature seemed very cool, but it never really worked for me and took up enormous space (almost a gig!). So, I uninstalled Safari.

I also ended up removing Google Chrome. Even though I think it's the best looking browser of them all - good enough for me to get a FIrefox theme that simulates Chrome.

A while ago I was reading the Linux Magazine and found out about Flock. It seems to work on a different idea from Chrome. Google's browser relies on simplicity and minimalism. Flock, by its turn, is meant to integrate everything in its interface, from regular browsing to social networks, media sites, news feeds, e-mail, and so on.

I have just downloaded and installed it, and am using it right now to write this post. We'll see how it turns out.
Blogged with the Flock Browser

Tuesday, May 12, 2009

Star Trek: Reboot

Esse deveria ser o título do novo filme, tamanha a bicuda que J.J. Abrams deu no canon. Eu poderia fazer um post gigantesco aqui sobre o filme, comentando todas as referências malucas (desde as óbvias às obscuras, embora dessas eu conheça poucas), mas já tem bastante coisa rodando a rede (por exemplo, por um trekkie e por um não-trekkie

Por isso, contento-me com duas palavras:

DO
CA
RA
LHO

Thursday, April 30, 2009

Where is the web going?

Some time ago I began using Google Reader to stay up-to-date with stuff. By stuff I mean blogs from friends, news from several sites, updates from scientific publications, lolcats/loldogs, and so on. Basically, everything.

That brings to mind something very odd that's been happening to the internet. People don't have to go to websites to get information from them.

In a way that's a good thing, because it makes it clear that content is more important than looks, since you don't need to care about the looks on a particular page to read from it if you find it interesting. Also, it means that you don't have to wade through all the ads that keep popping up everywhere you go. And, most importantly, it means having everything you want in the same place; no need to visit every single page that might have something interesting.

However, that keeps me thinking: what is the future of web sites?

If everyone starts using feed readers to retrieve stuff from websites, what's the point of keeping up ads, or even of working out a pleasing look?

See this blog, for instance; how many people visit here to see if there's something new? How many of them just leave it to the feed aggregator to check the rss feed and download new content? Am I just wasting time when I am looking for another template and adapting it?

Personally I believe that the layout of a website is an integral part of its content, and as such it affects the way whatever is on the page is seen. When I'm reading my feeds and I find something that's interesting - not just plain interesting, but above-the-normal-interesting - I load it on another tab.

I'm not sure what's the answer to the question in the title. Personally, I like to see a well-made website, so I can just hope they don't get killed by rss.

Wednesday, April 29, 2009

Sobre Stoa, censura e falta de noção

O Stoa acabou. Certamente isso não é oficial, mas na prática duvido que alguém vá levar esse site a sério.

Um colaborador do portal postou uma piada no dia 1º de abril a respeito de uma hipotética conversa entre a reitora e o governador a respeito da privatização da USP.

Aparentemente as coisas tomaram uma proporção ligeiramente fora de controle. Não sei dos detalhes da história, porque honestamente não tenho o hábito de freqüentar o Stoa todo dia. Simpatizava com o conceito do site, de criar uma "rede social da USP" e, assim, procurar integrar as pessoas que fazem parte da Universidade.

Aparentemente, no entanto, algumas pessoas não compreendem o conceito de piada. Nem o conceito de noção.

Depois de muita repercussão, o autor do tal post foi afastado da equipe do Stoa e teve sua conta no sistema apagada. Foi, também, obrigado a escrever uma mensagem de desculpas, esclarecendo o mal entendido - coisa que, aliás, foi feita também pela equipe do site. Tudo isso porque esse post, essa brincadeira, foi considerado como uma ofensa séria, uma acusação contra a pessoa da reitora.

Bullshit.

Para ser perfeitamente honesto, embora a idéia por trás do Stoa fosse muito boa, nunca gostei da maneira como o site era administrado. A diversidade de opiniões nunca foi incentivada, mas reprimida. A esquerdofrenia floresceu ali, e pessoas intransigentes e ignorantes ganharam um lugar para suas opiniões.

Mesmo assim, a punição imposta ao autor do post é injusta e desproporcional. A reitora aparenta não ter a noção de humor, e é incapaz de compreender a intenção humorística original do post. Não apenas isso, mas, mesmo que o Stoa fosse um espaço mantido pela USP, e mesmo que o autor fosse colaborador do projeto, o espaço fornecido para blogs no Stoa é um espaço pessoal, e como tal não deveria ser alvo de retaliações de nenhum tipo. Da última vez que chequei, ainda estávamos num país que respeitava o livre direito de opinião e de expressão. Mesmo que a Constituição seja ligeiramente inconsistente com a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Esse evento mostra a real fragilidade de iniciativas como o Stoa, e mostra o quão verdadeiramente retrógrada e autoritária é a administração universitária USPiana. A tradição estraga os princípios éticos que deveriam reger esta Universidade. Não é a primeira ocasião em que esse tipo de conduta irresponsável denigre ainda mais a já combalida moral da suposta maior universidade do Brasil.

Nunca antes eu tinha considerado abandonar o Stoa. Apesar da presença de microcéfalos, esquerdofrênicos e paranóicos, para ser honesto eu me divertia distorcendo as idéias fracas e argumentos vazios que tentavam jogar na minha direção. Agora, depois dessa demonstração de ignorância, truculência, niilismo e anti-democracia, desisto do Stoa. Não vejo motivo para continuar fazendo parte de um portal que não oferece o que se propõe a fazê-lo. 

O que, sinceramente, é uma pena, pois apesar de tudo, o Stoa era um símbolo de que a esperança ainda existia para a USP.

Friday, April 24, 2009

I am...

...tired.

Sunday, March 08, 2009

...and I did scream.

To begin with, I'd like to say that, after today, I respect Ian Gillan. A LOT.

It's a sad fact that he shouldn't be touring with Deep Purple anymore. He no longer has a voice to keep it up trhoughout the concert, and the rest of the band ends up lifting him up with the instruments and carrying him through the whole gig.

That said, it does not make it less of a show. Gillan may no longer have the voice he had in the heyday of Purple, but he still keeps an extremely charismatic presence.

They opened he show with a direct hit - Highway Star. Those who know the song know that it's _very_ tough on the voice. Indeed, I couldn't help but feeling sorry for Gillan during those moments when his vocal cords faltered. He coughed a lot, missed whole lines, even though overall he managed to keep up. In a few moments his frustration was visible.

Anyway, after that heavy blow right in the first song, they proceeded with a series of songs from more recent albums, like Silver Tongue from Bananas and Girls Like That from Rapture of the Deep. Then, another blockbuster: Space Truckin'. One thing has to be said here, before I forget mentioning it: Roger Glover is HUGE. His presence is so magnetic that he doesn't need much to get people's attention. The little quirks he has when playing the bass are more than enough to do that. And, of course, because he is

Another song, Rapture of the Deep, from their latest album, and then Gillan presents Steve Morse, who then starts flaying the guitar like a madman, preparing the theme for Sometimes I Feel Like Screaming. At this point I need to say that Morse looks like a kid among a bunch of old guys. But he's a kid who knows his guitar as well as anyone can know a guitar. At this point it was clear to me that he is the main driving force in Deep Purple. But, more than everything, it is perfectly obvious from his facial expression that he's having the time of his life at that very moment, and nothing could be better.

That takes us to Lazy. And some people will say(cry), "he's not Jon Lord!". Indeed, he is not. He doesn't need to be. I've never seen a live presentation with Lord on the keyboards, but I do know that Don Airey is more than competent enough to fill the void, adding a little progressive hint to the keyboards, without compromising the style of classics like Highway Star and Lazy. Not to mention his "presentation solo" right before Perfect Strangers, where this progressive aspect becomes more evident. Not to mention he little funnies he improvises into the solo, like Sir Lancelot's theme from Monty Python, the Disney theme song and a few themes from bossa nova tunes like "Aquarela do Brasil".

And then there's Ian Paice. My basis for comparison is fairly small, but to me he seems to me a extremely skilled drummer, whose playing hasn't decayed a milimeter since "back in the day" (as it hasn't for Roger Glover, either). In particular, his solo reminded me a lot of John Bonham's Moby Dick solo in How The West Was Won, with the cymbals marking the tempo, which in turn responded to every whim of Paice's will.

To end the setlist, another monster song. One without which the gig couldn't be called Deep Purple: Smoke in the Water. Needless to say, the crowd went nuts. Gillan's effort was actually minimized because the audience sang the whole song (the look on his face was _priceless_).

The setlist was over, everyone got off the stage. The crowd kept calling them back, and back they came. Hush was presented as the encore, another crowd-go-crazy song. And then, when the song was over and everyone but Glover had left the stage, something I'm still not sure if was planned or not: he kept playing the same note, and the crowd began to chant the notes to Black Night's chorus. And then, they played the song, with a little "dialogue" between Morse's guitar and the crowd.

I'm not sure if this was planned or rehearsed. I can think of convincing arguments for both sides and, in the end, maybe I'll never know. Not that I care about it that much...

I obviously did not mention all songs they performed, and probably didn't even mention the ones I did remember in the right order, except for a few ones that can't be mistaken (the first one and the last few ones, for example). I didn't mention, for example, Strange Kind of Woman. Nor did I mention that Gillan kept screaming like a wild man throughout the set, even though he did it a lot less and kept going to the back stage, possibly for a much needed refreshment. He didn't do those long and repetitive screaming thanks after every song, though. And, to be perfectly honest, even though I always complained about them I actually missed them.

Also, I intentionally failed to mention a lot of stuff. Some of them because they didn't have anything to do with the gig, others because they are simply negative, and I'm writing an admittedly biased review.

I wanted to finish this post with a philosophical, witty note. I won't do it because, quite frankly, I can't think of something that wouldn't sound cheesy as well.

So I'll summarize instead: I was worried about Gillan's shortcomings in the beginning, but his charisma and the sympathy I felt for his effort paved the way for a wonderful night that kept me wondering how awesome it would have been to be in the audience twenty years ago.

Saturday, March 07, 2009

Today I feel like screaming

It's been such a long time since the last concert I went to I can't even remember which one it was. This period ends today. In a few hours I'm leaving to see Deep Purple. The last time they were in Brazil Jon Lord was still at the keyboards, but I missed the chance to see him. Don Airey is in his place now.

I wished I had had the chance to see the classic line-up, with Blackmore, Lord, Glover, Paice and Gillan, but this one I didn't even have the chance - Blackmore left the band before I could have the chance to think about going to a concert.

I know that most likely I won't be able to stand very close to the stage so I won't be able to see Steve Morse - or rather Steve Morse's guitar - but since I couldn't afford the cool, near-the-stage-class tickets, I guess I'm gonna have to live with that. Maybe they will have video screens and then I will be able to actually see something. And, since this is the first time I go to a big concert since I started learning the guitar (actually this is he biggest one ever), I'm sure this will be the one I enjoy the most.

Thursday, February 12, 2009

MediaMonkey is not the same anymore

MediaMonkey used to be my music player of choice for many reasons: it wasn't hard on the CPU, it was easy to use, it could handle my music library with ease, made it quick to find anything I wanted to hear, and most of all, it simply worked.

That is not the case anymore. After spending some time without using MediaMonkey (and Windows at all) I expected it to still be the same fantastic piece of software I was used to. Quite frankly, I am very disappointed. Somewhere in the way from there to here something went terribly wrong and now MediaMonkey barely serves as a ordinary music player. 

Back then I would gladly pay to use the extended version. Today, I'm giving up using it at all. At first there was the last.fm issue. It simply never worked the way it should, even though the people over at Ventis Media claim it to be "Winamp-compatible", that just does not seem to be the case. The last.fm client software utterly fails to acknowledge the very existence of the player. 

Another negative point on the new version of MediaMonkey is its music library. A feature that was absolutely perfect is now a complete piece of crap. It doesn't behave correctly, makes it completely impossible to add album art to files, and sometimes it even refuses to acknowledge that there are new files on the music folder. No matter what I do, it seems to be impossible for it to understand that there are new files to be read and added to the library. Even though they are in the correct places, with correct names and completely filled tags, no matter what I do they simply do not show up in MediaMonkey. I even tried completely resetting the library database and reconstructing it from scratch, to no avail. 

Unless I can find the original version, the one I liked so much, I'm leaving it behind.

Monday, February 02, 2009

Samples and memories

This is what's left of my masters: a box full of samples. The picture above, which I took a few minutes ago, is from a box where I stored all samples and materials I used in my work for my masters degree.

Actually, not all the materials are in the box - some of them, especially eppendorfs - are not in the picture. I intend to clean and reutilise them - after all it would be a huge waste if I stored a bunch of empty, perfectly useful vials in a box never to be looked at again.Even these materials, I'm keeping only for a few years. I'll probably use the same box to store stuff from my PhD, and then throw its current content away. Or recycle it, if possible.

Looking at it I can recall a lot of memories of all the work I've done, which doesn't seem to have been that much, but at the time the task seemed somehow unattainable. But in the end, even with all the stress, all the problems I've had to solve, all the rights and wrongs, I see it was worth it.

I already have my diploma, my degree and my dissertation, but seeing this box is what ultimately gives me a sense of completion, of a work that has been finally finished.
Posted by Picasa

Thursday, January 29, 2009

Three years

Yesterday I received word about my PhD. My grant is going to last only for 3 years, which is a considerably short time for a PhD... but, considering that this work is going to be a continuation of work I've done in my masters, it gets a little easier to make it happen in that time.

It's going to be tight, though. That means less time for fooling around and overall procrastination. Also, it is quite possible that a lot of things I wanted to explore will be left out, perhaps to be addressed later on.

That's alright, though. Besides, there's always the possibility for an extension (though I would feel much better if I didn't need one), and my stipend will be quite comfortable, so I can save up a good money for the hard times. 

That said, I will do as Obama told America: get up, dust myself off, and get back to work. And start to wonder where the hell I'm going to be three years from now.

Monday, January 26, 2009

Até março

Depois de pastar por bastante tempo, tendo que ficar pedindo abrigo pros outros pra poder ficar por São Paulo e conseguir fazer alguma coisa produtiva (muito embora o WoW tenha atrapalhado bastante...) acabei me enchendo dessa vida.

Depois da última decepção com algumas pessoas que falam uma coisa querendo dizer outra e fazem questão de abusar da má-vontade e da falta de bolas no meio das pernas pra falar as coisas ao vivo e se esconder atrás de SMS resolvi não passar nem mais um dia nessa ciranda. Hoje mesmo estou procurando por uma pensão pra ficar por São Paulo até março, quando sai a segunda chamada para o CRUSP, na qual tenho boas chances de conseguir uma vaga. 

Enquanto isso não acontece, foi bom ter uma graninha reservada para eventualidades. Muito embora meu cartão de crédito acabe sofrendo um pouco com isso, infelizmente não há outro remédio, e prefiro fazer isso logo de uma vez antes de me desgastar ainda mais com o esforço necessário pra encontrar um lugar pra dormir. Não quero nem vou ficar engolindo sapo além do estritamente necessário. Já passei por apuros demais nos últimos doze meses pra ficar agüentando babaquice dos outros.

Isso tudo me deixa muito triste, na verdade. É muito ruim perceber que certas coisas não são o que parecem, e que certas pessoas simplesmente não valem a pena.

Short version for the english speakers: I'm looking for a place to crash until I can get to the student apartments. In the meantime, once again it has been shown to me that certain people are just not worth the trouble.

Thursday, January 22, 2009

Finally some good news

At last something good - really good - happened.

My project was granted! Now I do have something official about my PhD - it's an absolute certainty now. 

Ever since I defended my masters last september everything on my life was on hold, waiting for an answer that came not too early. Sure, a lot of things - new things - came up in the last four months. However, even the new things happening were only transient. Since my future was so uncertain I couldn't afford making and following any plans, no matter how many of them I came up with.

Everything is different as of today. Now I can really make up my mind as to what I intend to do with my life for the next four years and stick to it. I can really make plans. But, most importantly, I was given a new opportunity to keep building my professional life, and in an career option as the one I have made, that is very important. I can't say where I'm going to be four years from now. All I can do is my best, and stay alert, on the look out for opportunities. 

They are out there, all I have to do is find them.

Monday, January 19, 2009

A moment of reflection

Your priorities define the kind of person you are.

Your methods define if you are good enough for them.

Thursday, January 01, 2009

Já vai tarde.

Very good things happened in 2008.

But I'm not gonna miss that year. Not anytime soon.

Anyway, Happy New Year.