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Tuesday, June 19, 2007

Isso é que é diálogo

Comunicado CRUESP nº 04/2007

O Cruesp e o Fórum das Seis se reuniram nesta segunda-feira para dar continuidade à discussão da pauta de reivindicações formulada pelas entidades, na qual o ponto central era a política de assistência estudantil, tema do mais alto interesse dos alunos das três Universidades (USP, Unicamp e Unesp), cujo investimento na área já é, de longe, o maior entre as universidades brasileiras.

O Cruesp lamenta informar que a referida reunião foi suspensa em razão de nova tentativa de ocupação, por um grupo de estudantes, do prédio da Reitoria da Unicamp, onde os reitores e os representantes das entidades estavam reunidos.

Não se consumando a ocupação da Reitoria, os estudantes invadiram, no final da tarde, o prédio da Diretoria Acadêmica da Universidade, um órgão da Pró-Reitoria de Graduação cuja finalidade é prestar serviços aos próprios estudantes, zelando por sua vida acadêmica.

O Cruesp condena mais esse ato de violência praticado contra a universidade pública, sobretudo num momento em que, através do diálogo democrático e construtivo, se buscava consolidar programas de apoio fundamentais para os estudantes (em particular aqueles oriundos da escola pública) e para a vida acadêmica das três instituições.

A seqüência das negociações entre o Cruesp e o Fórum das Seis ocorrerá tão logo as atividades sejam normalizadas.

Campinas, 18 de junho de 2007.

CRUESP


E esse bando de delinqüentes, marginais e desocupados ainda diz que quer o diálogo.

Diálogo é o cacete! Eles querem é causar. Não passam de massa de manobra de partidos nanicos, irresponsáveis e extremistas.

Friday, May 11, 2007

A Reitoria e o Leopardo

Este post do Super no Stoa me fez pensar um pouco a respeito de alguns assuntos aos quais não venho dando muita atenção há tempos. Ultimamente, quando alguém começava a falar de manifestações, passeatas, invasões e todo esse tipo de baboseira de revolucionários de fim de semana, eu vinha dando o mínimo de atenção e simplesmente não me envolvia na conversa.

Só pra esclarecer, continuo assim.

O pensamento que o post incitou na minha mente foi a respeito de como certas coisas não mudam e me faz questionar a diferença que a invasão da reitoria da USP vai fazer.

Ao mesmo tempo, eu tento justificar para mim mesmo as minhas posições a respeito. Afinal de contas, por mais equivocados que sejam os esforços do "Movimento Estudantil", as intenções que as suas reivindicações aparentam ter são boas. No entanto, a história parece não cansar de se repetir: invariavelmente, o bandejão e o circular são os primeiros a parar de funcionar, seguidos por "manifestações democráticas" por parte dos estudantes(?): estardalhaço, cartazes de extremo mau gosto (e não raro mal escritos também) feitos de papel kraft, invasões de prédios da universidade, batucada (que atrapalha as aulas), carros de som para a "companheirada", et cetera. A lista não acaba mais. O ponto é que de democráticas essas manifestações não têm nada: invariavelmente trata-se de uma minoria atrapalhando a vida da maioria. E depois, quando ninguém vai com a cara do "movimento", seus integrantes dizem que as pessoas são "doutrinadas", "autoritárias", "anti-democráticas", e outros adjetivos não tão educados.


Cada vez eu tenho mais certeza de que tentar mudar as coisas na marra não funciona. Para quê ser um lemingue se se pode ser um leopardo?