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Wednesday, February 29, 2012

Sempre me pergunto qual o motivo de ainda manter um blog. Cheguei à conclusão de que não tenho assunto sobre o qual escrever, porque por mais coisas que estejam acontecendo ultimamente poucas são as que eu acho merecedoras de entrar aqui, já que não gosto de colocar coisas muito pessoais...
Vira e mexe eu penso em escrever sobre variedades, minha opinião nas notícias da semana, coisas aleatórias... sei lá. A verdade é que eu acho que ainda mantenho um blog porque sinto falta da rotina de escrever sempre, como eu tinha no colegial. Eu escrevia redações por esporte.
Outra questão é audiência. Não adianta nada escrever mil páginas por semana se não interessa a ninguém que venha aqui.
No último ano houveram mudanças muito importantes na minha vida, e talvez isso deva se refletir por aqui também. É um assunto a ponderar.
Meditate on this, I will.

Tuesday, February 14, 2012

Tradição quebrada

Sempre tive uma tradição, durante todo o tempo em que tive um blog: por mais que eu estivesse ausente e sem postar nada eu sempre fiz um post de fim de ano, fazendo uma espécie de balanço sobre o ano que terminava e falando das minhas espectativas para o ano seguinte.

Em 2011, quebrei essa tradição.

Não sei por quê isso acabou acontecendo; mas simplesmente me esqueci disso. Havia tanta coisa acontecendo no fim do ano que sinceramente não é nenhuma surpresa, para ser honesto. Entre a correria já natural do fim do ano, horários de trabalho malucos, idas e vindas do hospital e uma (merecida) semana de folga em Monteiro Lobato, a idéia de um post de fim de ano se perdeu no meio da confusão.

É uma pena que isso tenha acontecido, mas na verdade interpreto isso de outra maneira. Para mim isso parece com um sinal de que as prioridades na minha vida estão se alterando de maneira marcante; de fato, em 2011 aprendi muito sobre relacionamentos e a vida adulta, e acho que isso se manifesta na minha personalidade e nas minhas prioridades. Coisas que antes eram tão atraentes que eu mal conseguia me manter afastado se tornaram enfadonhas, enquanto outras às quais eu nunca dera importância começaram receber mais atenção.

Como ouço sempre, é "a vida como ela é"...