Pages

Thursday, March 31, 2016

Graphics!

I have a confession to make: I bought a new graphics card.

I know it doesn't sound like a big deal. Especially when you check prices for these things on international stores. But with the dolar rampant the prices in Brazil have taken a turn for the worse (as if they weren't bad enough).

I have never really had the gaming PC I would like to; I have always played in whatever graphical setting I could manage, which invariably meant low fps rates. That doesn't really make for a very enjoyable gaming experience. One of the main ways I release stress is by playing World of Warcraft. I've been on and off the game ever since its beginning, but to be honest I've really began playing it around 2008.

Although prices are high, and I'm going through the motions as I try to make ends meet, I've been putting up with so much crap recently that I decided I needed this break, so I finally (after a couple of weeks of procrastination) ordered a new card today. It's not a high-end card, nor is it a brand new model. But it's the best I dared purchase, and it's already orders of magnitude better than what I've been using recently (the integrated graphics on my core i3 machine).

At least, I'll enjoy World of Warcraft a little better. Or, at least, for the time being, since the current expansion is not all that amazing and the Alpha version of the next expansion is not giving me much hope for my hunter. But that's anoter story.

Despolarização

O grande mal que tem acometido o Brasil não é novo. É bem antigo, e sinceramente não sei até quando ele influenciará de maneira tão triste nosso cenário. Não, não é o PT. É a polarização política. Tudo se transforma em "briga de torcida", em absolutismo, em rivalidade absoluta. Não se admite que alguém seja neutro.

Isso não é novidade. Desde pelo menos a época da independência isso ocorre de maneira cruel. Na época que antecedeu o grito do ipiranga as tensões entre brasileiros e portugueses eram tão grandes que qualquer coisa (mesmo) podia causar uma comoção geral, revolta e violência por todas as partes. Brasileiros e portugueses se perseguiam mutuamente, envolvendo-se em brigas, espancamentos e tiroteios corriqueiramente, como se esses eventos nada fossem.

Hoje em dia assistimos ao mesmo. Todos "em nome do Brasil" atiram acusações de um lado para outro, num maniqueísmo virulento e nocivo. Quem é a favor do impeachment é "coxinha", e quem é contra é "petralha". Não existe outra denominação ou classificação. De ambos os lados não existe negociação, e lida-se exclusivamente em valores absolutos.

Essa polarização - que ganhou força nos governos do PT, que fizeram questão em reforçar o conceito de "luta de classes" - prejudica qualquer curso de ação que seja benéfico ao país. Estão todos tão entusiasmados com a "briga de torcida" que não enxergam que somente através da união em torno de um objetivo comum será possível vencer a crise e construir um país mais justo.

Mais ainda, quem ousa apontar as qualidades do lado adversário é prontamente repreendido, como se tivesse a obrigação de concordar com tudo sem questionar, como se apontar qualidades no adversário - ou vícios próprios - fosse algo prejudicial. É como culpar o médico que faz o exame por causar a doença. Quem aponta os erros de um lado é imediatamente marcado como pertencendo "ao outro time".

Que lógica torta é esse segundo a qual se uma pessoa reclama da corrupção no governo do PT é necessariamente conivente com os crimes cometidos pelo PSDB? A falta de investigação sobre um anula a necessidade de investigar o outro?

Minha opinião pessoal é de que é necessário investigar qualquer indício de corrupção - seja ele do PT, do PSDB ou do português da esquina - até que os responsáveis sejam encontrados e julgados. Sou a favor do impeachment, não porque quero o "meu" político na presidência, mas porque os fatos o justificam.

Diga-se de passagem, aliás, que o impeachment é um instrumento constitucional e, portanto, democrático. Utilizar esse mecanismo para demitir uma presidente que não tem exercido sua função por inépcia e que tentou mascarar seu fracasso com manobras fiscais não é golpe. E, por isso, de fato não vai ter golpe.

Por último, gostaria de deixar aqui as palavras de Obi-Wan Kenobi:

Somente o Lado Negro negocia com absolutos.

Um post por ano.

Uma postagem por ano está longe do que eu gostaria de escrever aqui. Mas a verdade é que eu nunca consegui adquirir o ritmo que eu gostaria de ter para escrever um blog. Às vezes por falta de assunto, às vezes por falta de tempo, e às vezes por falta de paciência mesmo.

A verdade é que me sinto insatisfeito por deixar este blog assim, meio zumbi, abandonado, como se não significasse nada. A verdade é que este blog tem me acompanhado há muitos anos e eu tenho dificuldade em deixar certas coisas para trás. Por isso, acabei mantendo isto aqui aberto, mesmo que o ritmo de postagens tenha sido excruciantemente baixo.

Algumas vezes já tive a ilusão de ter um blog popular, com milhares de pessoas acompanhando postagens, mas o problema é conteúdo. Tenho interesse e vontade de falar sobre várias coisas, mas nunca senti o impulso devido para criar um blog a respeito e me manter no assunto.

Gostaria que isso fosse diferente. Mas a verdade é que este é um blog pessoal, e por isso não tem tema ou conteúdo definidos. Por isso, temo que ele vá continuar sendo meio aleatório, embora eu pretenda aumentar o ritmo de postagens.

Enquanto isso, vou caçando algum tema sobre o qual valha a pena falar.